Quais os assuntos mais cobrados de Geografia no Enem

Olá alunas e alunos, vamos colocar aqui uma estatística sobre temas mais cobrados em Geografia no Enem. Essa matéria é do Guia Estudante Abril de 2019, mas temas como meio ambiente, sustentabilidade, globalização e as migrações por questões econômicas e de guerras civis continuam a ser temas muito recorrentes em vestibulares.

Prestem atenção ainda em assuntos como demografia e urbanização, no sentido dos problemas sociais decorrentes das crises econômicas atuais e da mudança de mentalidade das novas gerações, voltadas para a carreira e cada vez menos propensas para geração de filhos.

A xenofobia também é tema importante, já que migrações em massa, aliados a governos conservadores, resultam em aumento de ataques xenófobos.

Muita atenção para a guerra Rússia x Ucrânia, prestando atenção nos antecedentes do conflito, como a anexação da Criméia por parte da Rússia e nos separatistas de Donetsk e Lugansk. Olho na tensão China x Taiwan.

Mantenha-se atualizado sobre geopolítica, questões ambientais no âmbito da sustentabilidade e conservação, crises financeiras e migrações. Quando ouvirem algo relevante sobre esses temas na mídia, comentem em sala e vamos separar um tempinho para conversarmos. Treine muito interpretação de texto, leia muito, sempre! Não esqueça: Nunca desista dos seus objetivos, pois a desistência é sua pior inimiga, lute sempre pelo seus ideais, que um dia seu objetivo será conquistado!

Questões ambientais (15,5%)
Urbanização (10,4%)
Globalização (9,1%)
Geografia agrária (6,5%)
Indústria (6,5%)
Demografia (5,2%)
Ordem Mundial e Conflitos (5,2%)
Relações internacionais (3,9%)
Oriente Médio (2,6%)

Problemas urbanos (2,6%)
América Latina (1,3%)
Energia (1,3%)
Espaço geográfico (1,3%)

Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/quais-os-assuntos-mais-cobrados-de-geografia-no-enem/

Atividade 6º e 7º Ano

Olá. A atividade de hoje consiste em ler a reportagem do link abaixo e responder a seguinte pergunta:

De que maneira os cientistas conseguiram recriar a voz da múmia Nesyamun?

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2020/01/cientistas-recriam-voz-de-mumia-egipcia-de-3-mil-anos-ouca.html

Atividade 6º e 7º Ano

Como estamos vivendo em época de pandemia e quarentena, vamos saber hoje quais foram as 5 maiores pandemias da história.

A tarefa é a mesma para o sexto e sétimo ano, que será anotar em seu caderno as 5 principais pandemias, em que época e onde ocorreram. Boa leitura!

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html

  • LETÍCIA RODRIGUES*

 ATUALIZADO EM 

Policiais de Seattle vestindo máscaras cirúrgicas durante a pandemia de 1918 (Foto: Wikimedia Commons)

Policiais de Seattle vestindo máscaras cirúrgicas durante a pandemia de 1918 (Foto: Wikimedia Commons)

pandemia do novo coronavírus está causando medo em todo o mundo — é não é para menos. O vírus causador da Covid-19 já infectou mais de 500 mil pessoas em centenas de países, com milhares de casos mortais.

O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da humanidade, em que doenças se espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o planeta.

1. Peste bubônica

peste bubônica é causada pela bactéria Yersinia pestis e pode se disseminar pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre 75 e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.

Os médicos que tratavam a Peste Negra eram chamados de Médicos da Peste (Foto: Wikimedia Commons)
Os médicos que tratavam a Peste Negra eram chamados de Médicos da Peste (Foto: Wikimedia Commons)

2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bixiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.

3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia.

Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos. Um dos países mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade..

Os sintomas são diarreia intensa, cólicas e enjoo. Apesar de existir vacina contra a doença, ela não é 100% eficaz. O tratamento é à base de antibióticos.

4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de gripe espanhola de 1918, causada por um vírus influenza mortal. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectada e até então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919. O vírus veio da Europa, a bordo do navio Demerara. O transatlântico desembarcou passageiros infectados no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro.

Os sintomas da doença eram muito parecidos com o atual coronavírus Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha.

Jornal do Recife com a manchete sobre a chegada do navio ao Brasil (Foto: Biblioteca Nacional)

Jornal do Recife com a manchete sobre a chegada do navio ao Brasil (Foto: Biblioteca Nacional)

5. Gripe Suína (H1N1)
Conhecida como gripe suína, o H1N1 foi o primeiro causador de pandemia do século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, e se espalhou rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.

O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.

*Com supervisão de Luiza Monteiro

Link com os conteúdos 6º e 7º Anos

Boa Tarde pessoal, para quem está chegando agora ao blog, vai aqui abaixo os links dos conteúdos que já passei para o sexto e sétimo ano desde o início das atividades à distância que estou propondo:

https://historiaquestionada.wordpress.com/2020/03/23/conteudo-7o-ano-grandes-navegacoes-2/

https://historiaquestionada.wordpress.com/2020/03/23/conteudo-7o-ano-grandes-navegacoes/

https://historiaquestionada.wordpress.com/2020/03/23/conteudo-6o-ano-pre-historia-2/

https://historiaquestionada.wordpress.com/2020/03/23/conteudo-6o-ano-pre-historia/

https://historiaquestionada.wordpress.com/2020/03/30/atividades-6o-e-7o-anos/

https://historiaquestionada.wordpress.com/2020/04/07/548/

Atividades 6º e 7º Anos

Olá queridos alunos e alunas, como ainda não há previsão de retorno as aulas e enquanto não é formalizado o ensino à distância, estarei toda segunda-feira postando novos conteúdos e atividades para vocês. Interessante que aproveitem seu tempo livre estudando, durante o período da quarentena, que ocupem suas mentes e tragam conhecimento, para dessa forma estarem sempre evoluindo!

Atividade 6º Ano: Ler o capítulo 2, que começa na página 30 do livro e copiar e responder as atividades das páginas 52 e 53. Dúvidas, postem nos comentários que vou responder.

Atividade 7º Ano: Ler o capítulo 5, que começa na página 94 do livro e copiar e responder as atividades das páginas 108, 109 e 110. Dúvidas, postem nos comentários que irei responder.

Bons estudos e procurem cuidar de seus próximos, principalmente das pessoas idosas!

Conteúdo 7º Ano: Grandes Navegações

As Grandes Navegações, também conhecidas como Expansão Marítima, foram o processo de exploração e navegação do Oceano Atlântico que se iniciou no século XV e estendeu-se até o século XVI. Nesse período, os europeus descobriram novos caminhos marítimos para alcançar a Ásia. Além disso, chegaram pela primeira vez a terras até então desconhecidas por eles, como o continente americano, local ao qual chegaram em 1492.

Acesse também: Conheça a história de quando a Espanha tomou controle das colônias portuguesas

Resumo

As Grandes Navegações foram o processo de exploração do Oceano Atlântico realizado pioneiramente por Portugal no século XV e acompanhado por outros países europeus ao longo do XVI. Levaram a uma série de “descobrimentos” por parte dos europeus e resultaram, por fim, na chegada europeia ao continente americano em 1500.

Por meio das Grandes Navegações, iniciou-se a colonização da América e consolidou-se a passagem da Idade Média para a Idade Moderna.

Grandes navegações portuguesas

Padrão dos Descobrimentos, monumento construído em Lisboa em homenagem ao período das Grandes Navegações.
Padrão dos Descobrimentos, monumento construído em Lisboa em homenagem ao período das Grandes Navegações.

Quando o assunto são as Grandes Navegações, o pioneirismo português sempre se destaca. Foi a partir do exemplo dado por Portugal que outros países da Europa, como Espanha e França, lançaram-se à navegação e exploração do Oceano Atlântico. O pioneirismo português foi resultado de uma série de condições que permitiram a esse pequeno país da Península Ibérica lançar-se nessa empreitada.

Na época, Portugal reunia condições políticas, econômicas, comerciais e geográficas que tornaram possível seu papel pioneiro. O resultado disso foi a “descoberta” de diversos locais desconhecidos pelos europeus, além da abertura de novas rotas e o surgimento de novas possibilidades de comércio. Para os portugueses, todo esse processo culminou na chegada da expedição de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, em 1500.

Alguns fatores explicam esse pioneirismo de Portugal:

  • Monarquia consolidada;
  • Território unificado;
  • Investimento no desenvolvimento de conhecimento náutico;
  • Interesse da sociedade na expansão do comércio;
  • Investimentos estrangeiros no comércio;
  • Posição geográfica.

No século XV, Portugal era uma nação politicamente estável. Essa estabilidade foi garantida pela Revolução de Avis, realizada entre 1383 e 1385. Com isso, Portugal teve melhores condições para investir no desenvolvimento do comércio e da tecnologia náutica. Em comparação, as nações vizinhas (Espanha, França e Inglaterra) ainda procuravam estabilidade política nesse mesmo período.

Outro fator era a questão territorial, uma vez que o território português já havia sido consolidado desde o século XIII, quando a região de Algarve foi reconquistada dos mouros (muçulmanos que invadiram a Península Ibérica no século VIII). Os vizinhos espanhóis, por exemplo, só garantiram certa unificação territorial no final do século XV.

Em relação à tecnologia e ao conhecimento náutico, existem muitos historiadores que atribuem uma grande importância à Escola de Sagres, centro de estudos construído por infante D. Henrique em Algarve. Nesse local, promoviam-se pesquisas de desenvolvimento de melhores técnicas de navegação. Novos estudos, porém, levaram alguns historiadores a questionar a existência e a importância dessa escola no pioneirismo de Portugal.

Outro fator importante foi a relevância comercial assumida por Portugal por volta do século XV. Essa importância e vocação comercial dos portugueses resultaram da influência dos mouros no período em que dominaram a Península Ibérica. Por fim, há que se destacar que Lisboa havia recebido grandes investimentos de comerciantes genoveses, que estavam interessados em transformar a cidade em um grande centro comercial.

Havia ainda a questão geográfica: Portugal estava posicionado mais a oeste que qualquer outra nação europeia. Além disso, era o país europeu mais próximo da costa oeste do continente africano. Isso fazia de Portugal ponto de partida para expedições que buscavam uma nova rota para alcançar a Índia e o tão valorizado comércio das especiarias.

A soma de todos esses fatores fez com que Portugal tivesse as condições necessárias para ser a nação pioneira das Grandes Navegações, processo que resultou em grandes “descobertas”:

  • 1415: conquista de Ceuta, no norte da África;
  • 1418: chegada à Ilha da Madeira;
  • 1427: chegada a Açores;
  • 1434: travessia do Cabo Bojador;
  • 1488: travessia do Cabo da Boa Esperança;
  • 1499: descobrimento de um novo caminho para a Índia;
  • 1500: chegada ao Brasil.

Grandes navegações espanholas

Ao longo de todo o século XV, a Espanha, nação vizinha de Portugal, assistiu à expansão marítima conduzida pelos portugueses. A Espanha manteve-se alheia a esse processo até, praticamente, o final do século XV. Isso ocorreu porque a nação espanhola, durante toda parte desse século, teve como grande prioridade garantir a expulsão dos mouros – o que foi concluído somente em 1492. Além disso, politicamente falando, a Espanha só atingiu certa estabilidade com o casamento dos monarcas Fernando e Isabel, em 1469.

Acesse também: Saiba mais sobre o processo de conquista da América Espanhola

O investimento em expedições marítimas só foi possível depois da conquista de Granada, cidade ao sul da Espanha, em 1492. A primeira expedição espanhola foi liderada pelo genovês Cristóvão Colombo. Nela, três embarcações (Niña, Pinta e Santa María) saíram da Espanha visando a alcançar a Ásia. No entanto, essa expedição alcançou a região das Bahamas, no continente americano, em 12 de outubro de 1492.

Consequências

As Grandes Navegações conduziram uma série de mudanças que já estavam em curso na Europa desde o século XII. Com esse processo, a Europa iniciou sua passagem para a Idade Moderna e deu prosseguimento ao fortalecimento do comércio e da moeda, garantindo, assim, o mercantilismo, práticas econômicas que fizeram a transição do feudalismo para o capitalismo.

As Grandes Navegações foram responsáveis por transformar Portugal na maior potência do mundo durante os séculos XV e XVI, por meio do grandioso império ultramarino formado pelos portugueses. Assim, Portugal estabeleceu colônias em diferentes partes do mundo: América do Sul, África e Ásia.

O processo das Grandes Navegações possibilitou a existência da expedição portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral, que chegou ao Brasil em 1500.*

*Créditos da imagem: Neftali e Shutterstock

Por Daniel Neves Silva